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quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Por que os vinhos são tão caros no Brasil

CARGA TRIBUTÁRIA REPRESENTA MAIS DE 83% DO PREÇO DOS VINHOS IMPORTADOS E CONTRIBUI PARA ESTAGNAR O CONSUMO DA BEBIDA NO PAÍS

Nos EUA, o premiado Syrah vale 55 dólares. No Brasil, pode custar cerca de 280 reais.

Quem viaja para o exterior sabe bem que comprar vinho nos Estados Unidos, na Europa ou mesmo em países vizinhos do Brasil pode ser bastante vantajoso. Preços acessíveis e rótulos de qualidade lotam gôndolas, seja em pequenos armazéns ou grandes supermercados. Ao retornar para casa, é sempre a mesma decepção. O mesmo rótulo que no exterior era uma barganha sai no país por uma pequena fortuna.

Há anos, o consumo de vinhos finos está estagnado no Brasil, sem conseguir ultrapassar a insignificante marca de dois litros per capita por ano. De acordo com Júlio Fante, presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), 70% correspondem ao consumo de vinhos populares.
Comparando com países vizinhos, a quantidade consumida em todo o Brasil é pífia. No Paraguai, país sem qualquer tradição no setor vitivinícola e terra do mate, o consumo é de quase 5 litros por ano. Até mesmo no Vaticano se consome mais vinho que o Brasil. Lá, aproximadamente 66 litros da bebida de Baco passam pelo gargalo das garrafas em direção às taças do alto clero.
Um peso no orçamento dos brasileiros, vinhos importados encaram duras barreiras tributárias para passar pela fiscalização dos portos até que, por fim, consigam entrar em território nacional. Os altíssimos impostos pagos pelos rótulos associados à falta de conhecimento dos brasileiros sobre a bebida, por ainda considerarem capricho de elite ou de difícil paladar, impactam negativamente no consumo da bebida no Brasil e complicam a expansão.
Para se ter uma ideia, de acordo com números do Instituto Brasileiro de Pesquisa Tributária (IBPT), a carga tributária total que incide sobre o preço de uma garrafa, produzida fora do Brasil e da zona de influência do Mercosul, é responsável por 83,4% do preço pago pelo consumidor final. Por incrível que pareça, o peso dos impostos nos importados é muito maior do que o que incide em armas de fogo, por exemplo, cuja carga tributária gira em torno dos 65% de seu valor final.
“Enquanto na Espanha o vinho é considerado complemento alimentar, no Brasil ele sofre tratamento tão duro quanto de armas”, lamenta Ciro Lilla, proprietário de uma das maiores importadoras do país, a Mistral, e considerado uma das pessoas mais influentes do mercado do vinho no Brasil.
Uma garrafa de vinho importado carrega o peso do IPI, ICMS, COFINS, tributos sobre salários, IRPJ, CSLL, além do Imposto de Importação. “Isso sem contarmos frete internacional, que ainda pode chegar a 27%, e taxas burocráticas, referentes à entrada de contêiners no porto de Santos, que é um dos mais caros do mundo”, contabiliza. Ou seja, vinhos importados pagam os mesmos impostos dos vinhos nacionais, além de outras despesas de transporte e afins. O que pode fazer com que uma garrafa qualquer chegue no Brasil valendo quatro vezes mais do que no exterior.
Nem mesmo para os vinhos nacionais existe qualquer incentivo fiscal que ajude a aguçar o paladar do consumidor e o leve a comprar uma garrafa para experimentar. De acordo com números do IBPT, no preço final de um vinho produzido em solo brasileiro, cerca de 64% é puro imposto.
Países signatários do Mercosul levam uma pequena vantagem em todo esse processo. Acordos alfandegários permitem que vinhos provenientes do Chile ou Argentina não paguem o imposto de importação, que, sozinho, é responsável por cerca de 20% de toda a carga incidente. E é por este motivo que os vinhos sul-americanos chegam ao país custando o mesmo, ou algumas vezes pouco mais, que os exemplares brasileiros.
Concorrência
Pois há quem diga que é preciso aumentar, ainda mais, os tributos para os exemplares importados, uma vez que são erroneamente, segundo especialistas, considerados concorrentes diretos dos vinhos brasileiros. Se existem representantes da indústria nacional a favor de um aumento dos tributos como maneira de incentivar a produção e o consumo cada vez maior dos rótulos nacionais, Lilla é taxativo e acha incabível a hipótese de que um rótulo possa concorrer com outro. “Vinhos são como obras de arte, livros ou mesmo filmes. É impossível de comparar um com outro”, diz.
Além disso, há o lado positivo de se ter uma vasta gama de uvas, safras e vinícolas diferentes, independentes da procedência, disponíveis para a compra no Brasil. Alexandra Corvo é professora de sommellerie e experimenta, anualmente, cerca de 1.500 rótulos nacionais e internacionais. Ela acredita que o acesso aos importados deve ser visto como um estímulo para o desenvolvimento do setor no país.
A indústria vitivinícola nacional, de qualidade, explica ela, é jovem demais e precisa amadurecer. “Se não fosse pela abertura de mercado, o Brasil ainda estaria produzindo vinhos inexpressivos como antigamente”, explica a sommelière ao comentar a ideia de que vinhos importados são vistos como concorrentes dos nacionais. “O vinho brasileiro tem mudado para melhor, mas não vejo motivo para considerar um concorrente do outro. Cada região tem seu estilo”.
Alexandra faz parte do coro de consumidores assíduos da bebida que lamentam os altos preços pagos por vinhos no Brasil , os quais considera “abusivos e absurdos”.
Mais custos
No ano passado, Guido Mantega, Ministro da Fazenda, anunciou uma medida que trouxe ainda mais lenha para a fogueira da indústria vitivinícola nacional: a adoção de um selo fiscal, cujo objetivo é controlar a relação do produtor ou importador com o fisco, esquentando ainda mais o debate acerca dos altos valores pagos por uma simples garrafa de vinho no país. A partir de janeiro de 2011, todos os vinhos devem vir com o selo que indica que o pagamento do IPI foi devidamente realizado.
Grandes representantes da indústria nacional se posicionaram a favor da medida, sob a justificativa de que iria coibir o contrabando e organizar o setor. Do outro lado, importadores e pequenos produtores de todo o país consideram a adoção da medida um retrocesso.
Lilla é um dos porta vozes do lado contra a aplicação da medida. Ele considera um lobby de grandes produtores gaúchos para atrapalharem ainda mais a chegada de vinhos importados ao país, favorecendo então os vinhos nacionais. Mas não necessariamente o aumento do consumo da bebida no país ou tornando o acesso à garrafas de diferentes vinícolas mais acessíveis ao grande público.
“Empresas nacionais contam com linhas mecanizadas de engarrafamento. Portanto, a aplicação do selo gera um custo de quase nada para eles”, explica. O problema vai ficar na mão dos pequenos produtores, que terão de aplicar na mão, tornando o processo de rotulamento mais lento e trabalhoso, e dos importadores, que terão de abrir caixas delicadas para a aplicação do selo, produzido em papel moeda, nos próprios armazéns, ao custo de trinta centavos por garrafa. É importantíssimo frisar que um contêiner contendo uma bebida produzida de maneira tão artesanal quanto o vinho deve ser refrigerado, com a temperatura ambiente rigorosamente controlada.
Por outro lado, representantes da indústria nacional, como a Ibravin, que acreditam o selo é uma maneira eficiente de controlar o contrabando, falsificação e sonegação dos impostos no setor, além de evitar a adulteração da bebida. Segundo Fante, o selo exige mão de obra e pode aumentar um pouco o custo, no entanto, é preciso de uma ferramenta que coloque o parreiral em ordem.

Postado por: Rodrigo cacholi (taberna)
fonte: http://pordentroenahora.blogspot.com.br

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Bendita massas!!!

O que era bom ficou ainda melhor!
Agora você pode degustar as massas que são servidas nas noites de Taberna na sua casa.
A Taberna di Baco lança sua linha de massas finas, da mesma maneira que é feito para os Taberneiros, não deixe de experimentar esta delicia feita pelo Chef. Rodrigo Cacholi (Taberna).

São João da Boa Vista e região.
contatos: 
Fone: (19) 3633-8714 ou (19) 9205-6127
E-mail: tabernadibaco@gmail.com
Rodrigo Cacholi. (Taberna)


domingo, 15 de julho de 2012

ESPECIAL - PRATOS DA TABERNA

LASANHA A BOLONHESA
FETTUCCINE COM MOLHO DE FILÉ MIGNON
CREME DE ABÓBORA
CONCHIGLIONE AO RAGÚ
CIABATA COM AZEITE SAL GROSSO E ALECRIM
BRUSCHETTA
PREPARO DA MASSA AO MOLHO BASÍLICO, COM PODOMORI ITALIANO
MEDALHÃO DE FILÉ MIGNON AO MOLHO DE UVAS
TORTAS E CREPES


POR GILDO BIRARDI

quarta-feira, 11 de julho de 2012


Os 10 vinhos mais caros do mundo

Cheval Blanc - St. Emilion Grand Cru
Desconhecido por muitos, o segmento de leilões de vinhos caros e raros movimenta milhões de dólares por ano. Nessa arena operada por casas de leilões como a Christie’s, a Sotheby’s e aAntique Wine Company, não existe espaço para meros apreciadores de vinho. A atuação está muito mais para colecionadores e investidores profissionais do ramo. Cada dólar investido numa garrafa, caixa ou lote pode representar ganhos consideráveis. Claro, o retorno nem sempre é de curto prazo. Aliás, muitas vezes é de longuíssimo prazo. Ano passado, um lote de 12 garrafas de Hermitage La Chapelle 1961 foi arrematado, na Christie´s de Londres, por 123.750 libras (aproximadamente US$20 mil / garrafa). O Hermitage La Chapelle não é um vinho dos mais caros quando comparado a certos Bordeaux e Borgonhas. Em safras recentes ele não chega a passar de US$ 200 a garrafa, porém na safra 1961, o La Chapelle bateu um recorde. Da mesma forma uma garrafa Magnum do legendário Château Mouton-Rothschild 1982 pode alcançar facilmente US$ 10 mil! Outro termo tipicamente do mercado financeiro também é utilizado aqui. São os vinhos conhecidos como “The blue chips”. Nesse rol estão: LafiteMargauxMouton-RothschildLatourHaut BrionPetrusCheval Blanc e o clássico vinho doce, Château d’Yquem. Assim como ações de alta liquidez esses rótulos fazem brilhar os olhos de emergentes da Rússia, China, India e Brasil.
Na lista abaixo foram selecionados alguns vinhos que obtiveram os preços mais elevados em leilões. Talvez nesses mesmos intervalos existam outros vinhos que alcançaram preços similares, mas nessa seleção já dá ter uma idéia:

1. Château Lafite Rothschild 1787

Valor: $156.450
Dezembro de 1985, Christie’s, Londres

2. Château d’Yquem 1811

Valor: $100.000
Fevereiro de 2006, Antique Wine Company, Londres

3. Penfolds Grange Hermitage 1951

Valor: $50.200 dólares australianos (aproximadamente US$38,420)
Maio de 2004, Melbourne, Austrália

4. Cheval Blanc 1947

Valor: $33.781 por uma garrafa de 750 ml. ($135,125 por 3 garrafas)
Julho de 2006, Vinfolio, San Francisco

5. Château Mouton-Rothschild 1945

Valor: $28.750
Setembro de 2006 – Christie’s, Los Angeles

6. Inglenook Cabernet Sauvignon Napa Valley 1941

Valor: $24.675 / garrafa
Outubro de 2004 – Zachys, Los Angeles

7. Montrachet Domaine de la Romanée Conti 1978

Valor: $23.929 / garrafa
2001 – Sotheby’s, Nova Iorque

8. DRC Romanée Conti 1934

Valor: $20.145 / garrafa
Junho de 2006 – Hart Davis Hart, Chicago

9. Hermitage La Chapelle 1961

Valor: $ 20.130 / garrafa (lote de 12 garrafas por 123.750 libras)
Setembro de 2007 – Christie’s, Londres

10. DRC Romanée Conti 2003

Valor: $4.650 / garrafa
Matéria retirada do Site: Q vinho.com.br 
e postada a qui por :
Rodrigo Cacholi 

segunda-feira, 9 de julho de 2012


Receita: Carré de cordeiro assado e geléia de hortelã 


Dentre as carnes vermelhas, a carne dos ovinos destaca-se por seu alto valor nutritivo, sendo rica fonte de proteínas, vitaminas do complexo B, ferro, cálcio e potássio. Possui textura macia, sabor sensacional e é de fácil preparo.

Saborosa, suculenta, nutritiva e versátil, a carne de cordeiro ocupa um posto destacado entre os alimentos de consumo mais frequente em boa parte do mundo - sinônimo de sofisticação, a carne de cordeiro é sempre associada a ocasiões festivas e especiais -: trata-se de uma carne delicada, palatável, sem gordura saturada e de digestão fantástica!

A carne de cordeiro é avermelhada, macia e tem nível médio de gordura, o que já garante bom sabor. Versátil como a carne bovina, a do cordeiro leva a vantagem no sabor mais adocicado e aroma marcante, conferidos pelos ácidos graxos cáprico, capróico e caprílico.

Bom, agora que você já conhece um pouco mais sobre a carne de cordeiro, vamos para o que interessa! Hehehe. >D

Para a receita de hoje, você precisará, primeiro, preparar a geléia de hortelã com maçãs. Clique aqui para visualizá-la. Depois de pronta, reserve e deixe esfriando enquanto prepara o cordeiro.

# Ingredientes (serve quatro pessoas):
2 fileiras de carré de cordeiro (aprox. 1kg) ;
3 batatas;
2 cebolas roxas grandes;
1 limão;
1 colher de manteiga;
tomilho;
sal;
azeite de azeitona.

# Modo de preparo:

Antes de tudo, acenda o forno à temperatura máxima (geralmente entre 255°C e 300°C).

Separe uma forma e unte-a com a manteiga.

Feito isso, corte as cebolas em rodelas um pouco mais grossas (aprox. 1cm) e preencha o fundo da forma com elas, como um apoio para o carré - a manteiga que derreterá e dourará a cebola deixará um gosto bem bom na carne >D -.

Numa vasilha, ou na tábua mesmo, regue o carré com limão e tempere com sal e tomilho à gosto. [Não há necessidade de carregar muito no tempero, já que temos a geléia de hortelã para saborear com o cordeiro.]

Regue um pouco as cebolas que estão na forma com o azeite de azeitona e coloque as fileiras do carré no centro da forma, em cima das rodelas de cebola.

Agora, descasque e corte as batatas também em rodelas (~2-3cm) e preencha o espaço restante da forma.

Regue tudo com azeite de azeitona e coloque para assar. Depois de uns 35-40min., as batatas já devem ter dourado e o carré está pronto! [A camada de gordura que cobre o carré começa a escorrer, literalmente. Humm, sensacional] .

Sirva o carré e saboreie com a geléia de hortelã (que já deve ter esfriado) .

# Para acompanhar:

Para acompanhar, um bom e encorpado vinho. Um Merlot de uma safra de uns dois (ou três) anos atrás cai muito bem! >D


Bom Apetite!
Postada aqui por:
Rodrigo Cacholi.

terça-feira, 6 de março de 2012

Sugo all'amatriciana


Amatriciana (em português pronuncia-se: amatritchiana), molho amatriciana ou ainda molho à matriciana (em italiano Sugo all'amatriciana ou sugo alla matriciana) é um molho de origem Italiana, usado para condimentar as massas.
Seu nome deriva da pequena cidade de Amatrice (topônimo que significa Amada ou Amante), situada na região do Lácio ou Lázio
como estou preste a fazer este molho magnifico velho hoje com a Taberna trazer aos meu amigos Taberneiros esta maneira maravilhosa e simples de preparalo.... vem comigo para esta delicia Italiana!

All' Amatriciana
Os Italianos discutem a origem desta famosa receita: uns afirmam que surgiu na cidade de Amatrice, nos montes abruzzos, onde a carne de porco eo queijo de ovelha são os produtos naturais de seus campos. Outros garantem que é uma receita romana, posteriormente "transportada".

Ingrediente e mises en place

2- colheres de azeite de oliva
1-cebola finamente picada
200gr- Bacon em cubos
2- lata de tomate pelado
2- colheres de Alecriim
sal e pimenta do reino a gosto
 100gr- queijo Pecorino ou parmesão
Azeite para regar por cima
500gr de Pasta tipo talharim

Preparação:
Aqueça uma frigideira grande com azeite de oliva. Refogue a cebola até que fique transparente. Acrescente o Bacon e doure-o. Acrescente o tomate picado e o Alecriim. Cozinhe durante 15 minutos, mexendo de vez em quando. Tempere com sal e pimenta. Assim que o tomate se desmanchar, Acrescente  a massa(pasta) já cozida e escorrida e mexa. Tire do fogo e acrescente o queijoe bastante pimenta- do-reino. Regue com um fio de azeite de oliva.
dica do chef.
Um vinho que eu acho muito legal para com este prato e o Boccantino Montepulciano de abruzzo, vinho de custo e beneficio!!! e bom apetite...

postado por:
Rodrigo Cacholi

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Speranza lança as primeiras pizzas DOC napolitana do Brasil

A Cantina e Pizzaria Speranza lança esta semana as primeiras pizzas DOC napolitanas do Brasil, feitas exclusivamente com ingredientes italianos dentro das normas universais estabelecidas pela Associazione Verace Pizza Napoletana, que credencia as pizzas verdadeiramente napolitanas no mundo inteiro. Serão três sabores diferentes na casa: Marinara, Margherita (foto) e Caprese.

Para prestigiar o lançamento, a Família Tarallo, responsável pela cantina inaugurada há 50 anos no bairro da Bela Vista, conta com a presença de um dos pizzaiolos mais conceituado da Itália no momento, Giulio Adriani, diretor dessa associação e uma figura que viaja o mundo todo para levar o conceito da verdadeira pizza de Nápoles aos diferentes países.

“Esta é uma forma de reverenciarmos o legado que herdamos de nossos avós, pioneiros no Brasil nesse jeito napolitano de se fazer pizzas, atualizando nossa casa de acordo com essas normas universais de autenticidade do produto que tanto preservamos", afirma Paola Tarallo, uma das netas de Dona Speranza.

A verdadeira pizza napolitana
Em 1982 foi fundada, em Nápoles, na Itália, por Antonio Pace, a Associação da Verdadeira Pizza Napolitana, (Associazione Verace Pizza Napoletana, em italiano) com a missão de promover a culinária e a tradição da pizza napolitana. A instituição age fortemente na Itália para que a pizza napolitana seja reconhecida pelo governo como "DOC" (di origine controllata, Denominação de Origem Controlada em português).

Segundo a associação, a Verace Pizza Napolitana deve ser confeccionada com farinha, fermento natural ou leveduras de cerveja, água e sal. A pizza deve ser ainda trabalhada somente com as mãos ou por alguns misturadores devidamente aprovados por um comitê da organização. Depois de descansar, a massa deve ser esticada com as mãos, sem o uso de rolo ou equipamento mecânico. Na hora de assar, a pizza deve ser colocada em forno a lenha (somente), a 485°C, sendo que sobre a superfície do forno não deve ser colocado nenhum outro utensílio.

A variedade de coberturas é reconhecida pela organização, porém devem ter a sua aprovação, estando em conformidade com as tradições napolitanas e não contrastando com nenhuma regra gastronômica. Algumas coberturas são tidas como tradicionais, sendo elas a Marinara (Napolitana), que leva: tomate, azeite de oliva, orégano e alho; e a Margherita, com tomate, azeite de oliva, mozzarella e manjericão.

A pizza deve ser obrigatoriamente redonda, não podendo o seu diâmetro ser maior do que trinta e cinco centímetros. Outra medida, a espessura no centro do disco, não deve ser maior do que cinco milímetros, e a borda não pode ser maior do que dois centímetros.


MATERIA RETIRADA DO SITE:
seurestaurante.com.br

Postado por:
Rodrigo Cacholi